Percevejos

O percevejo é um artrópode pertencente a classe Insecta, são sugadores e muito famosos. As fêmeas em geral são maiores que os machos e colocam cerca de 120 a 170 ovos durante seu ciclo de vida que dura no máximo 120 dias. Atualmente há cerca de 22.000 espécies descritas, porém pouquíssimas causam algum dano a sociedade. As ninfas e os animais adultos encontram-se sobre o solo, na base da planta ou nos restos de algumas culturas. Essa estrutura proporciona a este inseto abrigo e alimento o que consequentemente contribui para p crescimento da população de percevejos.

Os percevejos possuem hábitos alimentares distintos:

  • Micetófagos – alimentam-se de fungos;
  • Algófagos – alimentam-se de algas;
  • Fitófagos – alimentam-se de matérias vegetais;
  • Predadores – alimentam-se de outros insetos;
  • Hematófagos – alimentam-se de sangue de vertebrados

Os fitófagos possuem uma alimentação um tanto estreita com os humanos por serem consumistas direto de culturas de grãos, tais como soja, milho e trigo, ao se alimentarem do grão comprometem o rendimento e qualidade dos grãos ficando estes mais enrugados, menores e mais escuros. Por serem animais fitófagos, ou seja, que se alimentam de matérias vegetais, ao sugarem a fonte nutritiva da planta comprometem seu crescimento causando ressecamento nas folhas, anomalias e comprometendo seu amadurecimento na época de colheita. Esses insetos também se alimentam de algumas plantas de importância agrícola, ao sugarem suas folhas introduzem micro-organismos que descolorem as plantas causando manchas e prejudicando o desenvolvimento da plantação. As principais espécies que possuem esse hábito são (Nezara viridula,Piezodorus guildinii), Coreidae (Phthia pictaCrinocerus sanctus), Tingidae (Corythaicacyathicollis).

travesseiro-percevejo-cama

Os animais que estão mais presentes na área urbana são os percevejos hematófagos, os quais trazem uma preocupação a saúde pública, podendo-se destacar alguns gêneros como PanstrongylusRhodnius e Triatoma. Cientificamente conhecido como Cimex lectularius, o percevejo de cama é um inseto hematófago (que se alimenta de sangue) e de hábito noturno. Para se abrigar, utiliza lugares como poltronas, cadeiras estofadas, colchões, estrados de cama, fendas nas paredes, molduras, pilhas de roupa, frestas do assoalho, ou seja, praticamente qualquer área escura e protegida.

Estes, são insetos marrons avermelhados que podem crescer até 7mm de comprimento e se alimentam do sangue humano. Embora a sua picada seja indolor, sua saliva anticoagulante causa irritação e inflamação. Percevejos não carregam nenhuma doença, mas infecções secundárias pela coceira podem ocorrer. Percevejos adultos podem ficar até 18 meses sem alimento.

Nem sempre é fácil localizá-los, os percevejos adultos têm apenas 0,64 cm de comprimento e são bastante achatados, o que facilita sua entrada em diferentes locais e também o transporte de um lugar para o outro, através de roupas, malas, móveis etc. Com os insetos mais novos, a situação é ainda pior, pois estes dificilmente podem ser vistos a olho nu.

Geralmente percevejos são noturnos e picam quando alguém está dormindo mas, se a infestação for em móveis, eles podem picar em outros horários. Entre alimentações, eles se escondem em lugares protegidos e escuros como têxteis, papéis ou madeira.

picaduras-chinches

 Como os percevejos se espalham?

Costuras e bordas em camas, sofás, malas e outros móveis podem conter ovos de percevejo.

Eles não tem asas, mas podem ser transportados pelos humanos a partir de um local infestado.

Locais de alto movimento, como hotéis, pousadas e casas de saúde são locais comuns de infestações, pelo fato das pessoas trazerem os percevejos em suas malas ou roupas, enquanto outros levarão os ovos com eles.

Infestações também podem se espalhar em construções, como apartamentos, se a quantidade de percevejos for alta o bastante.

Sinais de uma infestação:

Existe uma série de sinais de uma infestação de percevejos, embora muitas pessoas só percebam quando forem picadas. As pequenas mordidas, as quais são frequentemente realizadas em conjunto, são normalmente indolores, mas causam coceira, dependendo da sensibilidade do indivíduo.

Inicialmente os percevejos irão se esconder nas costuras e dobras dos colchões, mas se a infestação ocorrer, vão para outros lugares, incluindo janelas e molduras de portas, rodapés, conexões e outros móveis leves.

Os sinais indicadores de uma infestação incluem:

  • Visibilidade – Percevejos podem ser vistos frequentemente em camas ou móveis, como as manchas de sangue que eles deixam se eles forem esmagados após a alimentação
  • Ovos – Estes são brancos, em forma de grão de arroz com cerca de 0,8mm de comprimento. Eles normalmente serão encontrados em fendas, por exemplo em pregas de costuras
  • Mudanças de pele – Como os percevejos mudam de pele, elas podem ser encontradas às vezes em colchões e móveis
  • Cheiro – Percevejos emitem um cheiro de bolor, que é detectado por humanos em infestações pesadas

Os percevejos e seus ovos são relativamente do tamanho de um grão de arroz. 

percevejo1

Uma infestação de percevejos não é sinal de casa suja. Eles proliferarão igualmente em ambientes muito limpos.

PREVENÇÃO

Dentro dos espaços urbanos é possível prevenir percevejos através de:

  1. Telamento de janelas;
  2. Proteção plástica ouo química de locais com presença de resíduos corporais como camas, roupas de cama e banho, vestimentas, ou higienização com hipoclorito de sódio à 0,2%v/v, se possível;
  3. Realizar higienização, aspiração de paredes, armários e colchões e esporadicamente expô-los ao sol ou ventilá-los.

Mosquitos

Os mosquitos são insetos que existem há mais de trinta milhões de anos. Tudo indica que ao longo desses anos os mosquitos se dedicaram a aperfeiçoar suas habilidades ao ponto de serem agora especialistas em encontrar pessoas para picar. Um mosquito tem uma verdadeira bateria de sensores projetados para rastrear a presa, como:

  • Sensores químicos – os mosquitos são sensíveis ao dióxido de carbono e ao ácido láctico a uma distância de 36 metros. Os mamíferos e pássaros liberam esses gases como parte do processo normal de respiração. Certos produtos químicos no suor também atraem os mosquitos (as pessoas que não transpiram muito não recebem tantas picadas);
  • Sensores visuais – se as roupas contrastarem com o ambiente e, principalmente, se os mosquitos perceberem movimentos associados à roupa, as picadas são certas. Eles apostam que qualquer movimento é sinal de “vida”, com bastante sangue disponível no local em que ele ocorre;
  • Sensores de calor – mosquitos podem detectar o calor e encontrar mamíferos e pássaros de sangue quente com muita facilidade à curta distância.
aedes_1

O tratamento para este tipo de praga pode ser feito através de barreiras físicas ou químicas pela VIP AMBIENTAL,com comodidade e eficácia. O telamento de portas e janelas podem ser feitos de modo a evitar o aparecimento destes animais dentro dos recintos, bem como de prevenir que estes consigam encontrar locais para deposição dos ovos. O tratamento químico por fumacê, pulverização ou microparticulação permitem que os ambientes se mantenham tradados, pois o efeito deste é residual, mantendo a saúde local por mais tempo.

Dentre os tipos existentes os mais persistentes em ambientes urbanos estão:

Aedes – algumas vezes chamado de mosquitos de “enchentes”, porque a enchente favorece a incubação dos ovos. Os mosquitos Aedes têm abdomens com pontas salientes. São exemplos o mosquito da febre amarela e dengue (Aedes aegypti) e o mosquito tigre asiático (Aedes albopictus). Voadores resistentes, são capazes de viajar a grandes distâncias (deslocamentos de até 120km) de seus viveiros. Eles persistentemente picam mamíferos (especialmente os seres humanos), principalmente de madrugada e no início da tarde. As picadas são dolorosas;

Aedes

Anófeles – tendem a procriar em corpos permanentes de água doce. Os mosquitos anófeles também têm abdomens com pontas salientes. Incluem diversas espécies o Anopheles darlingi é considerado o vetor primário da malária, sendo encontrado principalmente na Região Amazônica;

Culex – tendem a procriar em corpos tranquilos de água parada. Os mosquitos culex têm abdomens sem pontas salientes. Incluem mais de 300 espécies. Voam pouco e tendem a viver poucas semanas, apenas durante os meses de verão. Persistentemente picam (preferem mais os pássaros a os seres humanos) e atacam na alvorada ou depois do crepúsculo. As picadas são dolorosas. O mosquito Culex é o transmissor da elefantíase, uma doença provocada pelo verme nematelminto chamado filária (Wuchereria bancrofti).

SINTOMAS

Os principais sintomas da febre amarela – febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vômito e diarréia aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada (período de incubação). Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma hepático), pulmão e problemas cardíacos que podem levar à morte. Uma vez recuperado, o paciente não apresenta seqüelas.

DIAGNÓSTICO

Como os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os da dengue e da malária, o diagnóstico preciso é indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus pode ser transmitido pelo mosquito da dengue.

TRATAMENTO

Doente com febre amarela precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior gravidade. Não existem medicamentos específicos para combater a doença. Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalicílico. Casos mais graves podem requerer diálise e transfusão de sangue.

VACINAÇÃO

Existe vacina eficaz contra a febre amarela, que deve ser renovada a cada dez anos. Nas áreas de risco, a vacinação deve ser feita a partir dos seis meses de vida. De maneira geral, a partir dos nove meses, a vacina deveria ser recomendada para as demais pessoas, uma vez que existe a possibilidade de novos surtos da doença caso uma pessoa infectada pela febre amarela silvestre retorne para regiões mais povoadas onde exista o mosquito Aedes aegypti.

A vacinação é recomendada, especialmente, aos viajantes que se dirigem para localidades, como zonas de florestas e cerrados, e deve ser tomada dez dias antes da viagem para que o organismo possa produzir os anticorpos necessários.

RECOMENDAÇÕES

  • Realize um bom controle de pragas, eliminando possíveis focos e locais onde o animal possa se proliferar;
  • Vacine-se contra febre amarela pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco e não se esqueça das doses de reforço que devem ser repetidas a cada dez anos;
  • Use, sempre que possível, calças e camisas que cubram a maior parte do corpo;
  • Não se esqueça de reaplicar o repelente toda a vez que molhar o corpo ou entrar na água;
  • Use mosqueteiro, quando for dormir nas áreas de risco;
  • Procure informar-se sobre os lugares para os quais vai viajar e consulte um médico ou os núcleos de atendimento ao viajante para esclarecimentos sobre cuidados preventivos;
  • Erradicar o mosquito transmissor da febre amarela é impossível, mas combater o mosquito da dengue nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos de febre amarela nas áreas urbanas. Não se descuide das normas básicas de prevenção.
271px-Culex_sp_larvae

METAMORFOSES DO MOSQUITO

Moscas

Alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais em decomposição, açúcar, entre outros.  Difundem diversas doenças potencialmente mortíferas, entre as quais a febre tifoide, salmonela, tuberculose, conjuntivite, lepra e cólerabem como vermes intestinais  e a bactéria responsável pela disenteria.

O que é aquele zumbido irritante? O que é aquilo rastejando pela tela do televisor ? Garçom, o que é isso flutuando na sopa ? A menos que a pessoa viva nas regiões polares, a resposta a todas essas perguntas, mais cedo ou mais tarde, é inevitavelmente a mesma: a mosca doméstica comum.

Embora existam certamente outros insetos que se acomodam confortavelmente em nossas casas, 90% das moscas encontradas em nossas moradias são membros da espécie específica musca domestica. O termo “mosca doméstica” não é genérico; trata-se de um tipo específico de mosca que  parece ter encontrado seu nicho evolutivo vivendo entre nós.

As moscas pertencem à Ordem Diptera e possuem apenas um par de asas membranosas correspondente às asas anteriores, daí o nome da ordem (di = duas, ptera = asas). O par posterior transformou-se em duas estruturas, de tamanho reduzido, chamadas de halteres ou balancins, os quais dão equilíbrio ao inseto durante o vôo. Os dípteros pertencem a um dos quatro maiores grupos de organismos vivos, existindo mais moscas do que vertebrados. Não ocorrem somente nas regiões ártica e antártica. Os dípteros apresentam metamorfose completa, isto é, apresentam as fases de ovo, larva, pupa e adulto.

Conhece-se aproximadamente 120.000 espécies de dípteros e estima-se que existam mais 1 milhão de espécies viventes. Estas espécies estão divididas em 188 famílias e aproximadamente 10.000 gêneros, sendo que por volta de 3.125 espécies são conhecidos apenas por registros fósseis. O mais antigo destes data de 225 milhões de anos atrás.

Podemos reconhecer as moscas pela cabeça, nitidamente distinta e móvel, com dois grandes olhos facetados, isto é, como se fosse dividido em várias partes (facetas). Algumas moscas possuem o aparelho bucal com capacidade para absorver líquidos enquanto que em outras o aparelho bucal é do tipo picador.

Olhos da mosca

Um rosto que só a mãe amaria

Do ponto de vista benéfico alguns dípteros são importantes para o homem, tais como as espécies de Drosophila que são utilizadas como animais experimentais principalmente para estudos genéticos. Algumas espécies são utilizadas como agentes de controle biológico de plantas daninhas bem como de insetos pragas.

Algumas moscas são hematófagas, isto é, alimentam-se de sangue, como por exemplo, as mutucas, mosca-dos-estábulos, mosca-do-chifre, etc. Entretanto, algumas moscas, mesmo não sendo hematófagas, são muito importantes na sáude pública, como a mosca doméstica e a mosca varejeira. As primeiras atuam como transportadores mecânicos de agentes patogênicos (vírus, protozoários, bactérias, rickétsias e ovos de helmintos), as últimas causam as míiases, também conhecidas por bicheiras ou berne.

Moscas são muito comuns em áreas rurais e urbanas. No ambiente urbano algumas espécies adaptaram-se bem às condições criadas pelo homem, mantendo uma dependência chamada de sinantropia. Algumas espécies são altamente sinantrópicas, isto é, possuem grande adaptação ao ambiente urbanizado, enquanto outras são pouco sinantrópicas, ou seja, não apresentam tolerância ao processo de urbanização. Dentre as altamente sinantrópicas estão a mosca doméstica (Musca domestica), as moscas-dos-filtros (Telmatoscopus albipunctatus, Psychoda alternata, Psychoda cinerea, Psychoda satchelli), as mosquinhas (Drosophila spp.) e as moscas Chrysomya.

Drosophila
mosca da banana
moscadobanheiro
Chrysomya

As mosquinhas ou mosca da banana (Drosophila spp.), no ambiente urbano, são atraídas por frutas maduras ou lixo presentes no interior de residências, feiras e mercados. As moscas Chrysomya foram recentemente introduzidas no Brasil. São facilmente observadas em feiras livres sobre peixes, frangos, etc. Podem transmitir parasitas intestinais, poliomielite e doenças entéricas.

Hábito

Existem muitas espécies de moscas e comentaremos sobre a mosca doméstica (Musca domestica), que é a espécie mais presente em áreas urbanas.

Alimentam-se de fezes, escarros, pus, produtos animais e vegetais em decomposição, açúcar, entre outros. A mosca lança uma substância sobre o alimento para poder ingerí-lo, pois não consegue colocar nada sólido para dentro do organismo, somente matéria na forma líquida ou pastosa. É ativa durante o dia e repousa à noite. Preferencialmente pousam sob superfícies estreitas e longas (fios elétricos, galhos de árvores, rachaduras de paredes, etc.).

Os locais por elas visitados apresentam manchas escuras, produzidas pelo depósito de suas fezes, e manchas claras, provocadas pelo lançamento de saliva sobre o alimento, para que depois possa ser sugado.

Ciclo de vida

O tempo de vida varia de espécie para espécie, em geral de 25 a 30 dias. A fêmea coloca seus ovos (cerca de 100 a 150) em carcaças de animais, fossas abertas, depósitos de lixo, e outros locais ricos em substâncias orgânicas. Após aproximadamente 24 horas, ocorre o nascimento das larvas.

Estas geralmente ficam agrupadas, são cilíndricas, esbranquiçadas, movimentam-se muito, não gostam de luz e alimentam-se ativamente.

Após um período de 5 a 8 dias, as larvas abandonam a matéria orgânica onde estavam instaladas. A camada externa de pele das larvas se endurece formando uma casca (casulo), dentro da qual começa a haver transformação para mosca adulta, recebendo o nome de pupa.

As pupas tem coloração marrom clara, não se movimentam, e, nem se alimentam. As moscas permanecem nesta fase por um período de 4 a 5 dias.

Cabe ressaltar que quanto maior a temperatura e a umidade, mais rápido ocorrerá o ciclo de vida.

ciclo de vida da mosca

Importância para a saúde

As moscas domésticas são insetos que tem importância como vetores mecânicos, isto é, podem veicular os agentes em suas patas após pousarem em superfícies contaminadas com estes germes e pousarem nos alimentos, disseminando-os amplamente, e dessa forma transmitir várias doenças  potencialmente mortíferas, entre as quais a febre tifoide, salmonela, tuberculose, conjuntivite, lepra e cólera, bem como vermes intestinais  e a bactéria responsável pela disenteria.

Morcegos

Por terem um aspecto muito diferente do que imaginamos quando pensamos em um mamífero, os morcegos acabam causando mais receio do que interesse nas pessoas. Mas é justamente por serem diferentes que esses animais são extremamente fascinantes.

Então, confira algumas curiosidades incríveis – que foram selecionadas pelo Mother Nature Network – sobre os morcegos, mude de ideia quanto a essas criaturinhas e entenda como elas são indispensáveis para o planeta.

Os morcegos representam cerca de 20% de todos mamíferos

A ordem Chiroptera é formada por mais de 1.200 espécies, o que faz com que os morcegos sejam uma das maiores ordens de mamíferos. Eles só perdem para os roedores, que somam 2.277 espécies e correspondem a 40% dos mamíferos.

Os quirópteros se dividem em duas subordens: megamorcegos e micromorcegos. Os megamorcegos – mais conhecidos como raposas-voadoras – têm uma excelente visão e se alimentam de frutas e néctar. Já os micromorcegos têm como principal característica a ecolocalização e um apetite por insetos e sangue.

As colônias de morcegos facilitam o controle de pestes

Quando existe uma grande colônia de morcegos na região, não é necessário investir em pesticidas nocivos para a agricultura. Isso porque um único morcego come mais de 600 insetos por hora – o que faz desse animal uma excelente alternativa orgânica no controle de pestes. Com a ajuda deles, a agricultura economiza bilhões de dólares.

13396488228255_f

Porém, esse recurso se encontra ameaçado. Os cientistas buscam entender como será o futuro desses animais na América do Norte na próxima década, já que eles estão sofrendo com a perda de hábitat e com doenças.

As fêmeas conseguem controlar a gestação

Para garantir que as condições externas sejam ideais para receber seu filhote, as mamães-morcego têm táticas biológicas que permitem que elas controlem a fertilização, a implantação do óvulo e o desenvolvimento do feto.

Nas espécies em que o acasalamento ocorre no outono, as fêmeas guardam o sêmen do macho em seu sistema reprodutor para que seus óvulos sejam fertilizados apenas na primavera. Em outros casos, o óvulo é fertilizado logo após a cópula, mas a implantação na parede uterina só acontece quando houver condições favoráveis. Em outro processo de adaptação, a fertilização e implantação ocorrem normalmente, mas o feto fica adormecido por um longo período.

Em geral, as fêmeas se utilizam dessas táticas para garantir que o nascimento dos filhotes coincida com a maior oferta de frutas e insetos no ambiente em que vivem.

 Alguns morcegos realmente se alimentam de sangue

É fato que algumas espécies de morcegos se alimentam de sangue, mas, ao contrário do que muitos pensam, essas criaturas não chupam o sangue dos animais. Em vez disso, eles usam seus dentes afiados para fazer um pequeno corte na pele do animal. Assim, eles ingerem apenas o sangue que sai do ferimento.

vampiro morcego

E também se engana quem acha que eles precisam de quantidades enormes de sangue. Em geral, duas colheres de sopa são uma dose diária suficiente para o morcego e uma quantidade que não causa nenhum prejuízo à vítima. Ainda, a saliva dessas espécies é composta por uma substância anestésica que impede que o animal sinta o corte.

Os morcegos ficam de ponta-cabeça para economizar energia

Se ficarmos alguns minutos de cabeça para baixo já começamos a nos sentir mal, não é mesmo? Mas essa posição é fundamental para que os morcegos conservem energia. Isso porque o sistema circulatório desses animais é bastante diferente do nosso. Essas criaturas passaram por adaptações que garantem que o sangue seja bombeado para as extremidades e distribuído igualmente em todo o seu corpo quando ele está de ponta-cabeça.

19131103724061
Micronycteris
1

 Pode parecer estranho, mas é muito mais confortável para um morcego ficar pendurado do que desafiar a gravidade e tentar ficar em pé. E, como eles têm ossos e músculos extremamente leves para o voo, não é esforço nenhum sustentar o peso do corpo.

 Os morcegos são os únicos mamíferos que podem voar

Você pode até se lembrar dos esquilos voadores ou outras espécies menos conhecidas – como o petauro-do-açúcar e o colugo –, que percorrem pequenas distâncias no ar, mas a verdade é que os morcegos são realmente os únicos mamíferos que conseguem levantar voo e se manter no ar.

morcego01
13543874664476_f
19131248260063

Ao contrário dos pássaros, que movem totalmente seus membros anteriores, os morcegos voam batendo seus dígitos. A membrana de suas asas é sensível e delicada e, assim como pode ser facilmente danificada, cresce rapidamente.

Os morcegos formam colônias enormes

A maior colônia natural de morcegos está na caverna de Bracken Bat, no Texas (EUA), e abriga 20 milhões de morcegos. Durante uma única noite, a colônia inteira pode chegar a consumir impressionantes 200 toneladas de insetos! A quantidade de animais é tão grande que, quando eles saem em busca de alimentos, a densa nuvem que se forma chega a ser visível pelo radar responsável pela temperatura.

batcave

Já a maior colônia urbana dessas criaturas fica em Austin, também no Texas, onde cerca de 1,5 milhão de morcegos vivem embaixo da ponte Ann W. Richards Congress Avenue Bridge. Depois de passar o inverno no México, os animais migram para a cidade de março a novembro – período no qual impressionam os turistas e moradores com voos incríveis quando saem em busca de alimentos.

bats2

Formigas

São insetos da Ordem Himenoptera, havendo mais de 2.000 espécies descritas no Brasil. Dentre elas, algumas dezenas são consideradas pragas.

Todas as espécies de formigas vivem em sociedade, numa organização que prioriza a defesa da comunidade como um todo, otimiza a busca de alimento e a exploração de locais onde possam construir seu ninho.

No ninho habitam os ovos, larvas e os indivíduos adultos, representados pelas rainha e suas castas. Algumas delas têm modificações na mandíbula, algumas vezes no tamanho. Acredita-se que larvas alimentadas com alto teor de proteína se desenvolvem como castas de soldados; por outro lado, larvas alimentadas com baixo teor de proteínas se desenvolvem como casta operária.

formiga rainha

Numa determinada época do ano, um grande número de indivíduos reprodutores alados (machos e fêmeas) são produzidos. Após estarem sexualmente maduros, saem do ninho para voo nupcial, buscando seu par para a cópula e fecundação. Os machos morrem minutos após a cópula, e aqueles que não fecundarem ou não fizeram o voo serão expulsos da colônia após esse período.

As formigas apresentam uma dieta bastante variada. A maior parte das espécies é onívora, ou seja, tem uma grande opção de alimentos, seja ele doce, salgado, gorduroso. Esse alimento é coletado pelas operárias, guardado no papo e depois distribuído para os indivíduos do interior do ninho: soldados, larvas e reprodutores. Essa distribuição do alimento boca a boca é denominada trofalaxia. De um modo geral, as larvas necessitam de proteína, para seu desenvolvimento. E os adultos requerem uma dieta rica em carboidratos. Outras, levam folhas e cereais para produzir os fungos das quais se alimenta.

1

Cerca de 30% da população de uma colônia sai para buscar alimento. Os outros 70% continuam no interior da colônia. Esse fato é fundamental para se compreender qual estratégia será utilizada para controle de uma população de formigas em um ambiente.

As formigas domésticas ou formigas doceiras apresentam algumas características que as tornam muito bem adaptadas às construções humanas, ou seja:

  • Colônias geralmente apresentam mais de 1 rainha;
  • Apresentam facilidade em buscar um local para construção do ninho;
  • Esse local geralmente não é muito estruturado. Uma fresta na alvenaria, um buraco em um rejunte de azulejo, em um batente ou uma fresta embaixo do gabinete da cozinha, são locais bem propícios.
  • Tem a tendência de mudar o ninho de lugar com relativa facilidade;
  • Por algum distúrbio enfrentado pela colônia, pode haver a fragmentação da mesma (chamado sociotomia). Nesse caso, a colônia original pode se dispersar em outras colônias menores, cada uma com operárias, larvas e rainhas. A médio prazo (semanas) a infestação se multiplica.

As formigas que vivem nas nossas residências ou outros imóveis vão se utilizar dos mesmos alimentos que buscamos: bolo, doces, bolachas, salgadinhos e outros alimentos que muitas vezes deixam migalhas pelo chão. Além dessa forma de alimento, algumas formigas podem se alimentar de insetos mortos e outras substâncias que, embora contenham proteínas ou açúcares, para nós é de grande repugnância, tais como escarros, vômitos, fezes e outros. Como as formigas não têm a acuidade gustativa semelhante à nossa, serão alimentos de qualquer forma. Esse é um dos principais meios de contágio das formigas com agentes infecciosos (principalmente bactérias). Se essas formigas habitarem ninhos em hospitais ou centros médicos, existirá um risco de infecção hospitalar.

Camponotus sp

Para elaboração de uma estratégia de controle das formigas em um ambiente, torna-se fundamental o conhecimento da espécie em questão, seus hábitos alimentares, os locais de busca de alimento e os pontos de ocorrência. Desta forma, uma abordagem mais precisa dos focos terá grande diferença na eficácia dos tratamentos.

Lembrando que a maior parte da população de uma colônia se encontra no interior do ninho, não devemos nos preocupar exclusivamente com as formigas que vemos buscando e coletando alimentos pelo imóvel. Sabendo onde as formigas estão saindo (em quantos locais, com que freqüência), deve-se informar à empresa de controle de pragas essas ocorrências, de modo a facilitar os tratamentos. Será sempre necessário buscar a ajuda de um profissional, pois em muitos casos os tratamentos caseiros podem não surtir o efeito desejado e, se houver a fragmentação da colônia, o problema se tornará ainda maior. E certamente os custos para correção de um tratamento mal solucionado serão mais onerosos para o cliente.

2

Para um efetivo controle das formigas, algumas medidas preventivas podem ser feitas, tanto no ambiente como na mudança de alguns hábitos das pessoas. Lembrando que todas as pragas necessitam de 4 elementos para infestar os ambientes: água, alimento, abrigo e acesso (“4As”), devemos considerar:

  • Recolher restos de alimentos e qualquer outro tipo de lixo em recipientes adequados;
  • Não deixar migalhas em mesas, no piso, bancadas, pias;
  • Não realizar lanches na mesa de trabalho, pois as migalhas podem entrar em locais imperceptíveis, como teclado, e atrair as formigas;
  • Realizar vedação de frestas em azulejos, batentes, rodapés, pisos, e outros locais que ofereçam abrigo para as formigas;
  • Não deixar pratos sujos na pia de um dia para o outro. Algumas espécies de formigas tem hábitos noturnos, e terão alimento farto à disposição.

Escorpiões

Os escorpiões são invertebrados artrópodes, da classe dos aracnídeos e que habitam a terra há mais de 400 milhões de anos. Estes podem ser encontrados em todas as regiões do território brasileiro, tanto na área urbana quanto na zona rural. São animais de hábitos noturnos que em regra se escondem abrigados da luz, escondidos sob pedras, entulhos, lenha, material de construção, encanamentos, dentro de calçados e roupas, no interior das casas e em seus arredores. São carnívoros. Alimentam-se de insetos, como cupins, grilos e baratas (especialmente), mas podem sobreviver longos períodos sem comida e sem água.

escorpiao

A picada de escorpião causa muitos transtornos ao organismo humano: dor imediata, sudorese, febre, sensação de frio, contrações musculares, irregularidades cardio-respiratórias, e pode levar à morte. Qualquer acidente com escorpião deve ser avaliado por um médico.

A VIP AMBIENTAL realiza o controle destes animais através de técnicas de polvilhamento, pulverização e atomização de produtos específicos, residuais, registrados na ANVISA, que garantem a mortandade dos mesmos, sem trazer prejuízos à saúde humana. Além disso, é realizado um relatório quanto ao grau de infestação e possíveis abrigos, acesso e alimentos dos quais estes podem estar sendo beneficiados, para que um controle físico iniba a presença destes animais peçonhentos.

SINTOMAS

Dor intensa, sensação de ardência ou agulhadas, inflamação no local são os sintomas mais comuns da picada de escorpião. Nos casos mais graves, pode acarretar aumento da frequência cardíaca, suores, enjoos, dificuldade para respirar, queda de pressão. Geralmente, as crianças ficam inquietas e apresentam movimentos descoordenados.

TRATAMENTO

Na maioria dos casos, as picadas de escorpião podem ser tratadas em casa. São medidas importantes aplicar gelo no local, proteger a pele com um pano limpo, tomar analgésicos comuns para alívio da dor e permanecer em repouso. Alguns escorpiões, porém, possuem um veneno muito tóxico. Se o quadro não regredir e a pessoa (especialmente se for criança ou idoso) apresentar sonolência e pressão baixa deve ser encaminhada imediatamente para atendimento médico, levando consigo, sempre que possível, o animal que a atacou. Isso ajuda a identificar com mais rapidez o antídoto que deve ser administrado.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO PARA EVITAR ACIDENTE

a)       Use botas de cano longo, mangas compridas e luvas quando manipular objetos em locais que possam servir de abrigo para escorpiões;

b)       Manter jardins e quintais limpos; evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas; evitar secar roupas no chão ou em cercas e muros;

c)       Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas;

d)       Manter a grama aparada;

e)       Limpar, periodicamente, os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois metros junto das casas;

f)        Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois os escorpiões podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos contra o corpo;

g)       Combater a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento de escorpiões que deles se alimentam;

h)       Verificar a presença de escorpiões em hortifrutigranjeiros e outros produtos;

i)         Vedar frestas e buracos em paredes, ralos, assoalhos e vãos entre o forro e paredes para impedir o trânsito de escorpiões pela residência.

ESPÉCIES MAIS ENCONTRADAS

Tityus serrulatus;

Tityus serrulatus

Tityus bahiensis;

Tityus bahiensis

Tityus stigmurus

Tityus stigmurus

Tityus mattogrossensis;

Tityus mattogrossensis

Tityus costatus;

Tityus costatus

Tityus trivittatus;

Tityus trivittatus

Tityus cambridgei

Tityus cambridgei

Morfologia do Escorpião

escorpiaomorfo

Cupins

Os cupins são uma das pragas urbanas mais bem estudadas, e que causa mais estragos, com prejuízos na ordem de milhões de dólares, só para constar a cidade de São Paulo.

Também conhecidos por térmitas, formigas brancas, siriris ou aleluias, os cupins são mundialmente conhecidos por térmites (do latim termes = vermes). A denominação “cupim” tem origem tupi guarani, portanto genuinamente nacional.

Existem mais de 2.900 espécies de cupins descritas no mundo. Somente na cidade de São Paulo, já foram descritas mais de 20 espécies, nem todas consideradas pragas.

Podemos separar as principais espécies de cupins no meio urbano em:

a)      Cupins de madeira seca:

Infestam madeiras já secas em estufa, como móveis, portas, etc. A espécie mais comum é Cryptotermes brevis. Ninhos são relativamente pequenos com algumas centenas de indivíduos, restritos às peças de madeira que estão infestando,

Lançam um resíduo característico na forma de grânulos de madeira, que correspondem às suas fezes.

fezes cupim

Os cupins de madeira seca são uns dos mais conhecidos pelo leitor. Eles são aqueles cupins cujas colônias localizam-se inteiramente dentro da madeira que consomem como alimento. Nesse caso, não há necessidade de haver contato com o solo. As colônias tendem a ser pequenas e há menor densidade de colônia por unidade de área. Outra característica marcante é que os cupins de madeira seca não nidificam (construir ninhos) exteriormente à superfície da peça infestada, nem constroem túneis para trânsito de indivíduos. Assim, o espectro de exploração do ambiente desses cupins é muito restrito.

Um cupim não vive só da madeira: de onde eles obtêm água para viver?

Os cupins conseguem retirar toda a umidade de que necessitam da madeira explorada. Eles conservam a umidade por meio da produção de pelotas fecais e roliças.

A grande maioria dos cupins de madeira seca pertence à família Kalotermitidae. Dentro deste grupo, destaca-se o gênero Cryptotermes. Atualmente, o gênero têm 47 espécies, sendo 13 da América. No Brasil, temos 03 espécies, todas elas introduzidas. No gênero Cryptotermes estão os cupins mais prejudiciais às madeiras beneficiadas.

As colônias de Cryptotermes são as maiores dentre os cupins de madeira seca. Mesmo as maiores alcançam apenas poucos milhares de indivíduos. É freqüente que colônias inteiras habitem mobiliários pequenos e que, por este motivo, são facilmente transportados. Geralmente, estas infestações não são percebidas a olho nu. A somatória dessas características faz com que estes cupins tenham fácil propagação para novas estruturas e favorece o transporte e introdução da praga em regiões geográficas até então livres da infestação.

Eles comem e comem. Mas quando tudo isso pára? Normalmente, em infestações prolongadas, quando a maior parte da madeira já foi consumida, restará apenas uma fina superfície intacta, quebradiças e talvez, poucas divisórias internas. A peça torna-se quase totalmente oca. No menos cuidadoso toque, tudo desmorona e quebra.

Dentre as espécies mais importantes, destaca-se Cryptotermes brevis. Esta é bem representada no Brasil. Da Paraíba ao Rio Grande do Sul, diversas são as regiões afetadas por Cryptotermes brevis. Esta espécie é estritamente antropófila e nunca foi encontrada em ambientes naturais, afastadas do convívio do homem e de suas indústrias. Cryptotermes brevis gosta tanto do homem que o extremo acontece nesse caso. Esses cupins só atacam madeiras protegidas pelo ser humano. Nada de árvores, nada de madeiras abandonadas: só o mobiliário e construções.

O que C. brevis gosta mais de atacar? Preferem construções antigas. Nestas, o prato cheio são madeiramento estrutural (telhados, forros, vigamentos, madeiras embutidas nas paredes, paredes de madeira, pisos e etc.), madeiramento acessório (janelas, portas, batentes, ripas e etc.), todo o mobiliário (armários, escrivaninhas, mesas, cadeiras, bancos, balcões, bancadas, prateleiras, divisórias e cabides), peças de acervo e bibliotecas (livros, pilhas de papel, papelão e armários).

Agora, como se sabe se há infestação de cupins de madeira seca?

Os sinais da infestação são claros e pode indicar ao leitor que já é momento de agir no controle contra o cupim. Grânulos fecais, amontoados abaixo dos orifícios de expulsão são sinais evidentes. Outras evidências são orifícios vedados ou encontrar asas espalhadas nos recintos. Estas asas são de provenientes de indivíduos reprodutivos. Em último caso, a fragilidade da peça pode indicar que há cupins dentro dela. Mas aí, pode ser tarde demais!

b)      Cupins subterrâneos:

Apresentam colônias numerosas, algumas com milhões de indivíduos. Seus ninhos podem se localizar em estruturas da edificação sem contato com o solo. Formam caminhos de terra para busca de alimento. Podem formar ninhos e subninhos auxiliares, dependendo da espécie e da idade da colônia. A espécie mais destrutiva nos grandes centros urbanos, que foi introduzida no Brasil no início do século passado, é Coptotermes gestroi e o gêneroHeterotermes sp, e tem causado muitos estragos nas residências e em monumentos históricos.

c)      Cupins arborícolas:

Apresentam ninhos nas árvores, ou em postes e cercas. No interior do imóvel, podem ser encontrados em telhados, sótãos ou muros. Em casos de infestação severa, os ninhos também podem ser construídos sob pisos ou outros vãos estruturais, como vãos de rampa ou de escada, por exemplo. Os cupins mais freqüentes são do gênero Nasutitermes sp.

d)      Cupins de solo ou de montículo:

São freqüentes em jardins urbanos, e podem ocasionar destruição em gramados e jardins. Geralmente formam ninhos com terra, cimentados com saliva. Operários de algumas espécies podem forragear (buscar alimento) sem a necessidade de construção de túneis de terra. São confundidos com saúvas.

Os gêneros mais freqüentes são:

Cornitermes sp, Neocapritermes sp e Syntermes sp.

A colônia de cupins de um modo geral é formada por castas, havendo as formas jovens (ninfas), operários (machos e fêmeas), soldados e reprodutores. Em certas épocas do ano, geralmente nos meses mais quentes e úmidos, os reprodutores desenvolvem asas para o momento da revoada, quando centenas e às vezes milhares deles são liberados da colônia para fecundação e possível fundação de uma nova colônia. Neste estágio são chamados de alados. Mas a grande maioria deles acaba morrendo, servindo de alimento para os pássaros do ambiente urbano.

Dentro da colônia há um casal de reprodutores, chamado casal real, com rei e rainha. O rei tem a função de fecundá-la periodicamente. A rainha tem como função a postura dos ovos, e com o passar do tempo seu abdômen cresce, chegando a alguns centímetros.

Rainha - Cupim Madeira seca
rainha_e_cupins

Os operários formam a casta mais numerosa e, como o nome diz, realizam funções de construção do ninho, reparo, limpeza e busca de alimento para a colônia. Os soldados são responsáveis pela defesa da colônia e proteção aos operários durante a coleta de alimentos.

Os cupins podem causar grandes prejuízos nas cidades, como por exemplo:

a)      Danos às estruturas de madeira, tanto estruturais como em mobílias.

b)      Danos a cabos elétricos, telefônicos, podendo acarretar curto-circuito.

c)      Morte das árvores e arbustos

d)      Prejuízos a imóveis ou bens de valor histórico ou cultural

Existem algumas medidas preventivas que podem ser implementadas em um imóvel para dificultar o aparecimento de colônias de cupins:

a)      Para o caso de cupins de madeira seca e cupins subterrâneos:

  1. Utilizar madeiras naturalmente inatacáveis por cupins, tais como: peroba do campo, peroba rosa, jacarandá, pau ferro, braúna, gonçalo alves, sucupira, copaíba, orelha de moça, roxinho e maçaranduba.
  2. Colocar telas com malha de 1,6 mm em portas, janelas, basculantes e outras aberturas para evitar a entrada de cupins, durante as revoadas nupciais.
  3. Evitar estocagem inadequada de madeiras e seus derivados, principalmente em locais úmidos.
  4. Vistoriar periodicamente rodapés, forros, armários, estantes, esquadrias e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer indício de infestação, facilitando o controle.
  5. Retirar o madeiramento usado durante as obras imediatamente após o término das mesmas, a fim de evitar possíveis infestações no imóvel.
  6. Em bibliotecas e arquivos, usar, sempre que possível, estantes metálicas.

Uma edificação pode sofrer infestação de cupins através dos seguintes meios:

a)      Invasão a partir de uma colônia localizada no solo (ou na área construída ou de fora)

b)      Pares de alados que se instalam no solo, em floreiras ou nos vãos na estrutura.

c)      Em construções geminadas, os cupins podem invadir através da alvenaria (paredes, solo, teto).

Dependendo da espécie em questão, os tratamentos devem se basear em um controle lastreado em procedimentos estratégicos de forma a não causar mais estragos do que os próprios cupins. Estes procedimentos são:

a)      Se possível, encontrar e remover os ninhos;

b)      Criar barreira visando restringir o acesso à alvenaria e ao interior do imóvel;

c)      Eliminar o acesso às fontes de alimento através do uso de madeira naturalmente resistente aos cupins, usar madeiras industrialmente tratadas ou realizar o tratamento das madeiras nos imóveis.

d)      Dependendo da espécie em questão, ela pode ou não ser eliminada da arborização do entorno, visando impedir que esta morra e/ou desabe sobre as edificações ou pessoas.

Vale ressaltar que somente empresas especializadas, com o devido registro na Vigilância Sanitária, terão condições de oferecer um tratamento adequado e específico para a infestação de cupins em um imóvel. Isso porque o tratamento por conta própria, além de perigoso pela manipulação de produtos com toxicidade, pode subdimensionar o problema, dificultando ainda mais o sucesso nos tratamentos.

especies de cupim

Carrapatos

VIP AMBIENTAL realizada tratamento para carrapatos com a preocupação que vai desde o local onde o animal é encontrado até a periodicidade de aplicações de produtos inseticidas específicos para quebra do ciclo dos carrapatos, sem prejudicar outros animais, manchar as superfícies e mantendo a saúde do ambiente por mais tempo.

Os Carrapatos são parasitas externos, artrópodes, pertencentes à Ordem Acarina, que se alimentam do sangue do hospedeiro (hematófagos). Dependendo da fase do ciclo de vida em que se encontram, podem viver tanto na superfície da pele de animais, como em outras superfícies do ambiente, mas apenas enquanto possuir alimento suficiente para sua sobrevivência.

Carrapato estrela
up_357

Eles podem estar presentes no solo, como, por exemplo, locais com vegetação (gramados) e também nas frestas de paredes sempre à espera de um hospedeiro. Quando percebe a passagem de um hospedeiro, dirige-se para ele, transitando pelo seu corpo até encontrar um local seguro, como o pescoço ou a cabeça, onde o acesso a sua remoção seja mais difícil. Logo após, o carrapato introduz o seu aparelho sugador na pele e, durante horas, alimenta-se do sangue do hospedeiro. Após a alimentação de sangue, desprende-se voluntariamente e cai no solo para continuar o seu ciclo.

Ações que podem prejudicar  hospedeiro

  1. Lesões pela ação das suas peças bucais na pele;
  2. Efeitos tóxicos, pois a saliva do carrapato contém neurotoxinas que podem causar paralisia;
  3. A ingestão de grandes quantidades de sangue pode levar à anemia e a um estado de fraqueza;
  4. Transmissão de outras doenças causadas por protozoários, bactérias e vírus.

Doenças transmitidas por carrapatos

  • Babesiose: Doença causada por um protozoário, caracterizada por febre, depressão, anorexia e anemia. É fatal se o cão/gato não for tratado a tempo.
  • Borreliose ou Doença de Lyme: é, das zoonoses transmitidas por carrapatos, a mais importante. Causada pela bactéria Borrelia burgdorferi que produz quadros de febre, anorexia, poliartrite, miopatias e adenopatias.
  • Ehrlichiose: Doença causada pela bactéria Ehrlichia sp. que causa febre, anemia, depressão, diarreia, edema, complicações respiratórias e circulatórias.
  • Febre maculosa – doença causada pela Rickettsia rickettisii, um parasita intracelular que leva a quadros de febre, falta de apetite, vômito, diarreia, manchas nas mucosas, desidratação e perda de peso.

Diagnóstico de doenças do hospedeiro

A reação de imunofluorescência indireta (RIFI) é um exame específico para o diagnóstico de algumas dessas doenças. No entanto, não se deve esperar pelos resultados porque demoram. Por isso, é fundamental considerar os achados clínicos e os dados epidemiológicos da doença, que tem a peculiaridade de causar micro-epidemias. Diagnóstico precoce é importante para dar início ao tratamento porque a taxa de letalidade da doença é elevada.

carrapato-inflamacao
carrapatinhho
58174

Ocorrências

Os carrapatos precisam de condições específicas para o seu correto desenvolvimento:

  1. Temperatura;
  2. Umidade;
  3. E horas de intensidade de luz. À medida que aumentam as horas de luz e a temperatura, a atividade dos carrapatos aumenta.

Consequentemente, a época mais favorável para o aumento das infestações por carrapatos pode estender-se desde a Primavera até o Outono.

O ciclo de vida do carrapato é composto por quatro estágios: ovo, larva, ninfa e adulto. As fêmeas alimentam-se sempre de sangue, enquanto os machos raramente o fazem. O cruzamento entre o macho e a fêmea ocorre na superfície da pele do hospedeiro. A fêmea necessita se alimentar de sangue para uma boa maturação dos ovos. A fêmea ingurgitada cai no solo e põe entre 3.000 a 5.000 ovos em locais altos.

1111

Prevenção 

VIP AMBIENTAL encaminha técnicos experientes na identificação dos locais de aparição do carrapato para que depois possa realizar um serviço de pulverização do ambiente, bem como do local onde o animal vive (canil, quintal, etc.). Para prevenir é importante:

  1. Manter seu animal sempre higienizado e bem tratado;
  2. Evitar o contato do seu animal com outros animais ou ambientes sem tratamento adequado;
  3. Manter gramados sempre bem roçados;
  4. Manter os ambientes limpos e verificar o surgimento de pequenas manchas pretas ou de sangue em algumas superfícies;
  5. Solicitar sempre que a empresa especializada realize o serviço contra o carrapato a fim de não tornar o animal resistente a inseticidas que, hoje, são capazes de matá-lo.

Broca

Os insetos conhecidos popularmente como brocas são besouros que possuem peças bucais do tipo mastigador, com mandíbulas fortes, robustas. Não são insetos sociais como os cupins e formigas, apresentam dois pares de asas, sendo um deles modificado em élitros (asas rígidas que protegem o abdômen do inseto). O segundo par de asas é membranoso e responsável pelo vôo. Quando o inseto está em repouso este par de asas fica dobrado sob os élitros.

As brocas possuem características corporais variadas, podendo ser cilíndricas, delgadas ou alongadas, com antenas curtas ou longas e tamanhos variados (de mm até 20 cm), dependendo da espécie. Geralmente apresentam cores em tonalidades de marrom, pardo, cinza ou preto. Os hábitos alimentares são diferenciados. Normalmente alimentam-se de tecidos vegetais de árvores, gramíneas e herbáceas. Podem alimentar-se também de fungos simbióticos cultivados dentro das galerias abertas na planta hospedeira ou ainda, de sementes.

Anobium punctactum; Hylotrupes Bajulus, Lyctus Brunneus

No período de reprodução, os machos localizam fêmeas aptas ao acasalamento por meio de sensores químicos, os feromônios. Estas substâncias são hormônios sexuais lançados no ambiente pelas fêmeas e têm função de atrair o macho. O casal se une para a realização do acasalamento e, após alguns dias, as fêmeas procuram local mais adequado para colocar os ovos. O tempo de eclosão dos ovos varia de uma espécie para outra. O desenvolvimento completo desses insetos, do ovo ao inseto adulto, ocorre em três etapas. A primeira inicia quando os ovos eclodem e liberam as larvas. Elas irão se alimentar de maneira voraz para acumular energia, visando a segunda etapa, o estágio de pupa. Neste período ocorre uma série de modificações corporais no chamado estágio de latência, pois os indivíduos não se alimentam. Finalizado a metamorfose, das pupas saem os insetos adultos completamente formados.

As brocas podem afetar a área de preservação das madeiras durante o estágio larval, adulto ou em ambas situações, de acordo com cada espécie. Estes insetos são chamados xilófagos, pois se alimentam do lenho da madeira (tecido xilemático) em pelo menos um estágio de seu desenvolvimento.

20080901161859-xilofagos

Das brocas que atacam madeira são conhecidas algumas famílias que causam prejuízos econômicos consideráveis. São as famílias Cerambycidae (cerambicídeos), Scolytidae (escolitídeos), Platypodidae (platipodídeos), Bostrychidae (bostriquídeos), Lyctidae (lictídeos) e Anobiidae (anobídeos).

Cada família possui diferenças quanto à características corporais, alimentares ou à fase xilófaga.

As brocas são besouros compactos, geralmente pequenos, que possuem dois pares de asas, sendo um deles modificado em élitros. Os élitros são asas rígidas que possuem função de proteção do abdômen do inseto e não são utilizadas para o vôo. O segundo par de asas membranosas é o responsável pelo vôo e quando o inseto não está voando, elas ficam protegidas sob os élitros, guardadas como em um estojo, daí o termo coleóptera (coleos = estojo, ptera = asas). Diferentemente dos cupins e formigas, brocas não são insetos sociais, ou seja, vivem solitários no meio ambiente. Porém, algumas vezes podem ser vistos em grupos, pois compartilham o mesmo alimento, mas em geral não vivem de maneira organizada.

coleoptero

O modo mais fácil de diferenciar estes insetos e suas formas de ataque é fazer a observação de algumas características. Confira:

  • em casos de revoadas, verificar se os pares de asas são iguais. Caso sejam, trata-se de uma espécie de cupim, pois formigas têm os pares de asas de tamanhos diferentes. Brocas são besouros pequeninos, geralmente de cor parda ou preta;
  • se os insetos não apresentarem asas, deve-se observar as diferenças do abdômen (se tiver cintura estreita, trata-se de formiga; abdômen com cintura grossa e antenas retas e contínuas, é cupim);
  • se for observada a presença de resíduo de madeira, verificar se o aspecto é granulado ou em pó fino, parecido com talco. Se for granulado, o móvel está sendo colonizado por cupins. Caso seja um pó fino, indica que existem brocas no local;
  • analisar o móvel, ou madeira atacada, à procura de furos ou galerias. Galerias podem ser detectadas pelo som oco quando são feitas batidas leves por toda a superfície. Os cupins fazem grandes galerias por dentro da madeira, enquanto as brocas fazem furos pequenos, para sua entrada ou saída da peça;
  • se forem encontrados túneis de barro formando caminhos até a peça atacada, trata-se de uma colonização por cupins de solo.

Insetos que se alimentam de madeira, chamados xilófagos, podem ser combatidos com produtos inseticidas adequados. Quando identificado broca em móveis ou edificações, deve-se acionar profissionais qualificados para resolver este tipo de problema. Esses profissionais irão avaliar a extensão da infestação e dar orientação para a solução mais adequada em cada situação.

Baratas

Estão entre os seres vivos mais antigos existentes. Há registros fósseis de cerca de 350 milhões de anos. Há mais de 3.500 espécies no mundo. Cerca de 35 delas vivem em intensa associação com o homem. Essas tem hábitos noturnos e saem à noite para buscar alimento e água, ou para se acasalarem.

Estão entre os organismos mais resistentes na natureza, podendo ficar até 30 dias sem se alimentar e até quase 1 semana sem água. Dessa forma, não é difícil imaginar como estão bem supridas com a quantidade de alimento que o meio urbano oferece, na forma de lixo e descarte abundante de alimentos.

Possuem hábitos alimentares diversos, podendo se alimentar de doces, salgados, alimentos gordurosos, peças de roupas, cadáveres, até lixo e material de esgoto.

As baratas podem causar a contaminação de alimentos através do contato com suas fezes, vômitos, baratas mortas e germes patogênicos.

Depois da mosca doméstica, as baratas são os insetos que mais facilmente transportam germes de um local para outro. De acordo com estudos, as baratas podem transportar cerca de 40 bactérias patogênicas diferentes. Podem abrigar também vírus, protozoários, fungos, causando uma série de enfermidades, como conjuntivitegastroenterites, infecções urinárias, alergias, amebíase, hepatite, entre outras.

Entre as espécies mais comuns, destacam-se:

1) Barata de cozinhabarata alemã ou francesinha (Blatella germanica)

inset_barata

Apresenta um tamanho de 12 a 16 mm de comprimento, de coloração castanho amarelado. Realiza a postura de ovos dentro de uma estrutura protetora chamada ooteca. A fêmea carrega essa ooteca presa ao abdômen e só é liberada quando o desenvolvimento embrionário está quase terminado. Essa estrutura é muito importante quando se fala em saneamento de um ambiente, pois confere aos ovos uma certa proteção contra inseticidas.

Costumam se abrigar em cozinhas, depósitos de alimentos e embalagens, frestas de guarnições e batentes, fornos, estufas, motores elétricos, dutos de eletricidade, em frestas de azulejos e alvenaria, etc.

2) Barata de esgoto ou cascuda (Periplaneta americana)

Roach2

Apresentam um comprimento de 30 a 45 mm, sendo de coloração castanha escura avermelhada e um par de asas translucidas. A fêmea realiza a postura da ooteca em frestas ou em locais protegidos. Prefere ir de um local a outro por meio de caminhadas; no entanto, no verão, em noites bem quentes, pode voar.

Comem de tudo e são encontradas em caixas de esgoto e gordura, caixas d´água, quadros de energia elétrica e telefonia, galerias subterrâneas, cisternas, sanitários, vestiários, porões, etc. São responsáveis pela transmissão de uma série de enfermidades, como a barata de cozinha.

PREVENÇÃO

Para o controle preventivo desses insetos em um ambiente, são necessárias medidas que visem limitar o acesso ao imóvel, aos abrigos potenciais existentes, à água e aos alimentos.

1) Acesso:

  • Verificar fechamentos de vãos;
  • Verificar a presença de telas em janelas;
  • Verificar a presença de molas para o fechamento automático das portas, bem como de lâminas de borrachas para vedação da fresta inferior (em contato com o piso);
  • Verificar as condições das áreas externas e se possível da vizinhança (presença de lixões, terrenos baldios, obras paralisadas, etc.) e reforçar as medidas preventivas.

2) Abrigo:

  • Providenciar o fechamento de frestas de azulejos, tubulações e em alvenaria, através do uso de massa de vidraceiro ou silicone;
  • Verificar se existem frestas em cantoneiras e forros de gesso ou de madeiras;
  • Verificar frestas em lambris e divisórias;
  • Verificar o estado das caneletas que protegem a fiação elétrica ou de telefonia;
  • Orientar quanto à correta estocagem de materiais (em pallets, de preferência de plástico, afastados pelo menos 30 cm das paredes e entre si);
  • Verificar a existência de frestas em guarnições e rodapés;
  • Verificar se as borrachas de vedação das portas de geladeiras estão bem fixadas, sem frestas.

3) Atração e proliferação:

  • Verificar a presença de quaisquer vestígios de baratas, principalmente fezes (pontinhos marrons grudent0s), ootecas, pedaços de asas, antenas ou pernas;
  • Verificar a limpeza adequada de paredes, coifas, fogões, evitando superfícies engorduradas;
  • Verificar a higienização frequente (e obrigatória) dos reservatórios de água;
  • Providenciar a limpeza  e dedetização das caixas de gordura e esgoto;
  • Providenciar a substituição de superfícies de madeira em cozinhas, depósito de alimentos, etc.;
  • Providenciar a higienização do sistema de exaustão.