Mosquitos

home | blog | Mosquitos

Mosquitos

Os mosquitos são insetos que existem há mais de trinta milhões de anos. Tudo indica que ao longo desses anos os mosquitos se dedicaram a aperfeiçoar suas habilidades ao ponto de serem agora especialistas em encontrar pessoas para picar. Um mosquito tem uma verdadeira bateria de sensores projetados para rastrear a presa, como:

  • Sensores químicos – os mosquitos são sensíveis ao dióxido de carbono e ao ácido láctico a uma distância de 36 metros. Os mamíferos e pássaros liberam esses gases como parte do processo normal de respiração. Certos produtos químicos no suor também atraem os mosquitos (as pessoas que não transpiram muito não recebem tantas picadas);
  • Sensores visuais – se as roupas contrastarem com o ambiente e, principalmente, se os mosquitos perceberem movimentos associados à roupa, as picadas são certas. Eles apostam que qualquer movimento é sinal de “vida”, com bastante sangue disponível no local em que ele ocorre;
  • Sensores de calor – mosquitos podem detectar o calor e encontrar mamíferos e pássaros de sangue quente com muita facilidade à curta distância.
aedes_1

O tratamento para este tipo de praga pode ser feito através de barreiras físicas ou químicas pela VIP AMBIENTAL,com comodidade e eficácia. O telamento de portas e janelas podem ser feitos de modo a evitar o aparecimento destes animais dentro dos recintos, bem como de prevenir que estes consigam encontrar locais para deposição dos ovos. O tratamento químico por fumacê, pulverização ou microparticulação permitem que os ambientes se mantenham tradados, pois o efeito deste é residual, mantendo a saúde local por mais tempo.

Dentre os tipos existentes os mais persistentes em ambientes urbanos estão:

Aedes – algumas vezes chamado de mosquitos de “enchentes”, porque a enchente favorece a incubação dos ovos. Os mosquitos Aedes têm abdomens com pontas salientes. São exemplos o mosquito da febre amarela e dengue (Aedes aegypti) e o mosquito tigre asiático (Aedes albopictus). Voadores resistentes, são capazes de viajar a grandes distâncias (deslocamentos de até 120km) de seus viveiros. Eles persistentemente picam mamíferos (especialmente os seres humanos), principalmente de madrugada e no início da tarde. As picadas são dolorosas;

Aedes

Anófeles – tendem a procriar em corpos permanentes de água doce. Os mosquitos anófeles também têm abdomens com pontas salientes. Incluem diversas espécies o Anopheles darlingi é considerado o vetor primário da malária, sendo encontrado principalmente na Região Amazônica;

Culex – tendem a procriar em corpos tranquilos de água parada. Os mosquitos culex têm abdomens sem pontas salientes. Incluem mais de 300 espécies. Voam pouco e tendem a viver poucas semanas, apenas durante os meses de verão. Persistentemente picam (preferem mais os pássaros a os seres humanos) e atacam na alvorada ou depois do crepúsculo. As picadas são dolorosas. O mosquito Culex é o transmissor da elefantíase, uma doença provocada pelo verme nematelminto chamado filária (Wuchereria bancrofti).

SINTOMAS

Os principais sintomas da febre amarela – febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vômito e diarréia aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada (período de incubação). Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma hepático), pulmão e problemas cardíacos que podem levar à morte. Uma vez recuperado, o paciente não apresenta seqüelas.

DIAGNÓSTICO

Como os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os da dengue e da malária, o diagnóstico preciso é indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus pode ser transmitido pelo mosquito da dengue.

TRATAMENTO

Doente com febre amarela precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior gravidade. Não existem medicamentos específicos para combater a doença. Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalicílico. Casos mais graves podem requerer diálise e transfusão de sangue.

VACINAÇÃO

Existe vacina eficaz contra a febre amarela, que deve ser renovada a cada dez anos. Nas áreas de risco, a vacinação deve ser feita a partir dos seis meses de vida. De maneira geral, a partir dos nove meses, a vacina deveria ser recomendada para as demais pessoas, uma vez que existe a possibilidade de novos surtos da doença caso uma pessoa infectada pela febre amarela silvestre retorne para regiões mais povoadas onde exista o mosquito Aedes aegypti.

A vacinação é recomendada, especialmente, aos viajantes que se dirigem para localidades, como zonas de florestas e cerrados, e deve ser tomada dez dias antes da viagem para que o organismo possa produzir os anticorpos necessários.

RECOMENDAÇÕES

  • Realize um bom controle de pragas, eliminando possíveis focos e locais onde o animal possa se proliferar;
  • Vacine-se contra febre amarela pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco e não se esqueça das doses de reforço que devem ser repetidas a cada dez anos;
  • Use, sempre que possível, calças e camisas que cubram a maior parte do corpo;
  • Não se esqueça de reaplicar o repelente toda a vez que molhar o corpo ou entrar na água;
  • Use mosqueteiro, quando for dormir nas áreas de risco;
  • Procure informar-se sobre os lugares para os quais vai viajar e consulte um médico ou os núcleos de atendimento ao viajante para esclarecimentos sobre cuidados preventivos;
  • Erradicar o mosquito transmissor da febre amarela é impossível, mas combater o mosquito da dengue nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos de febre amarela nas áreas urbanas. Não se descuide das normas básicas de prevenção.
271px-Culex_sp_larvae

METAMORFOSES DO MOSQUITO